Quais as melhores cidades do mundo para estudantes estrangeiros?

Quais as melhores cidades do mundo para estudantes estrangeiros?

Já parou para pensar em quais as cidades do mundo são as melhores para estudantes estrangeiros? Pois saiba que os rankings existem e hoje vou apresentar uma lista com base num dos mais precisos deles, o QS Best Student Cities Ranking.

Esse ranking é atualizado anualmente e feito com base em algumas variáveis. As principais são: ranqueamento das universidades, acessibilidade econômica (com bolsas de estudo, por exemplo), mistura de estudantes, desejabilidade e facilidade para conseguir emprego.

1. Londres (Reino Unido)

A tradicional cidade de Londres está no topo da lista das melhores cidades do mundo para estudantes estrangeiros. A desejabilidade (ou seja, vontade dos estudantes de irem para lá) e a presença de universidades de excelência são dois dos fatores que a jogam para o topo.

Um ponto negativo sobre Londres é a questão econômica. Infelizmente, ela tende a ser um pouco mais cara quando comparada a outros locais. Então, fique atento aos editais e à possibilidade de bolsas de estudo.

Londres também traz uma grande miscigenação de pessoas, provenientes do mundo todo. Aliado a isso, há grandes oportunidades de ascensão na maior parte das carreiras profissionais

2. Tóquio (japão)

Quem esperava outra cidade europeia ou uma norte-americana, se enganou. O segundo posto é do Japão, com a cidade de Tóquio, uma das áreas urbanas mais populosas do mundo.

Tóquio detém 12 universidades de nível internacional, nas mais diversas áreas do conhecimento. Principalmente se você está no ramo dos negócios, saiba que é considerada o terceiro maior centro financeiro do mundo, atrás apenas de Nova Iorque e de Londres.

Além disso, Tóquio oferece também algumas oportunidades de bolsas de estudo. Quanto à empregabilidade, é ótima, sendo considerada uma das melhores do mundo, inclusive para estágios.

3. Melbourne (Austrália)

Melbourne se destaca pela diversidade, com estudantes das mais variadas origens. Além disso, ocupa o terceiro posto entre todas quando o assunto é a visão dos próprios estudantes sobre a cidade.

Em relação às universidades, existem 7 ranqueadas pela QS. O problema está apenas no custo, que costuma ser elevado caso o estudante não consiga bolsas de estudo.

Ainda assim, a qualidade de vida faz com que os estudantes fiquem bastante satisfeitos com o local. Tudo depende da sua vontade e de até quanto está disposto a investir.

4. Munique (Alemanha)

Voltamos à Europa com a quarta colocação, que pertence à cidade de Munique. O grande destaque dela é a sua popularidade entre os estudantes do mundo. Isso porque ela é considerada a número um nessa variável – ou seja, a que os estudantes veem com melhores olhos.

Temos, na questão do preço, dois lados. Em primeiro lugar, vale salientar que não são cobradas taxas de matrícula, ao contrário do que é de praxe em vários outros locais. No entanto, há de se salientar que o custo de vida não é tão barato.

Por isso, mesmo que não existam taxas, se você conseguir bolsas de estudo é melhor. Fique atento aos editais.

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5. Berlim (Alemanha)

A quinta posição é mais uma vez alemã. Agora, a cidade em destaque é Berlim, a capital do país. Por lá, existem três universidades de todo ranqueadas pela QS.

Assim como em Munique, os programas de graduação, e até mesmo alguns de pós, são livres de taxas como as de matrícula. Isso é ótimo, em particular se você não conseguiu bolsas de estudo.

Ah, e mesmo se você não entende nada de alemão, não há motivo para se preocupar. Tanto em Munique quanto em Berlim, existem muitos cursos na língua inglesa, o que facilita bastante ao intercambista que não entende o idioma local.

6. Montreal (Canadá)

Saímos da Europa e chegamos agora à América do Norte. O destino é Montreal, a capital do estado do Quebec, colonizado inicialmente pelos franceses. Embora seja a parte francófona do Canadá, lá se fala inglês perfeitamente.

Com 3 universidades ranqueadas, Montreal se destaca pela popularidade entre os estudantes, sendo considerada a terceira do mundo nisso. A “capital cultural” canadense tem uma ótima qualidade de vida, o que favorece nisso.

Montreal é conhecida como uma cidade multicultural, abrangente e inclusiva. Possui um estilo de vida ativo, com a noite agitada, muitas artes e até indústrias criativas, como a do cinema. É possível encontrar bolsas de estudo.

7. Paris (França)

Embora seja uma cidade considerada cara no ranking (76ª na questão da acessibilidade), ainda assim Paris ocupa o sétimo lugar geral. São incríveis 12 instituições dentro do ranking QS, o que dá ao estudante muitas opções.

A cidade dispensa comentários, é claro. Contudo, sobre a parte acadêmica, há diversas dessas universidades voltadas exclusivamente para uma ou outra área de estudo. Então fique atento para qual quer aplicar.

É sempre bom ressaltar também que o governo francês costuma oferecer bolsas de estudo. Isso ajuda a amortizar os custos, como o das taxas, as quais, em média, são de 2.100 dólares.

8. Zurique (Suíça)

Conhecida pela sua prosperidade, Zurique fica no oitavo lugar. A cidade se destaca na empregabilidade (4º lugar) e na desejabilidade dos estudantes (5º). No entanto, na acessibilidade está quase tão abaixo quanto Paris (70ª).

A ETH Zurich é a instituição de destaque aqui. Ela está colocada no sexto lugar entre as melhores do mundo, segundo o ranking QS das melhores universidades.

9. Sidney (Austrália)

Assim como Melbourne (3ª da lista), Sidney também é uma cidade australiana e tem uma ótima qualidade de vida. Não à toa, é a segunda entre as preferências dos estudantes. Tem bom ranking igualmente na empregabilidade, ficando em nono lugar.

Por ser relativamente cara de se viver (115ª em acessibilidade), é recomendável ficar atento às bolsas de estudo. São 5 as universidades de maior destaque internacional lá.

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10. Seoul (Coreia do Sul)

Finalizando a lista, vem a Coreia do Sul, com Seoul. São 18 universidades de excelência, o que constitui em um número elevado. Além disso, é muito bem cotada na questão da empregabilidade (6º lugar).

É claro que essas cidades são referências num ranking com metodologia bem precisa, mas para você pode ser diferente. Pesquise essas e outras, além de procurar acessar o ranking completo, para entender. Ah, e não se esqueça de correr atrás das bolsas de estudo, especialmente nas cidades mais caras!