Bolsa de estudos no exterior: ser flexível é uma vantagem

Quando você estiver aplicando a bolsas de estudo no exterior, é importante que saiba ser flexível. Essa capacidade pode ajudá-lo a escolher e a ser aprovado no melhor programa para o seu perfil.

Vou ilustrar o post ao contar o caso de um conhecido que queria uma bolsa na Austrália. Ele teve um processo de evolução na flexibilidade que o permitiu melhores resultados. Inclusive, graças a esta ajuda, ele pôde coletar mais informações sobre lugares e até mesmo refez o seu perfil para encontrar os melhores resultados.

A vontade de estudar em um só local

Começo aqui, portanto, a história do meu amigo. Ele sonhava em morar na Austrália desde seus 15 anos e, sempre que falava sobre essa possibilidade, sua feição mudava e ele sorria, de tanta vontade que tinha. Ele já havia pesquisado e dava para ver que tinha muitas informações sobre o país.

Bolsas de estudo no exterior, de fato, possibilitam que oportunidades como essas ocorram. Meu amigo tinha esse sonho e, por saber que lido todos os dias com intercâmbios, veio conversar comigo sobre o tema.

Então, comecei a fazer algumas perguntas básicas e corriqueiras, para saber mais sobre o perfil dele. Por exemplo, falamos sobre:

  • Que tipo de estudos queria fazer
  • Qual era a formação dele
  • Quanto tempo desejava permanecer na Austrália e se buscava bolsas de estudo de curto ou de longo prazo
  • Qual era o nível de inglês dele
  • Se já conhecia alguma coisa das cidades e universidades

Pois bem, o intuito desse nosso bate papo inicial era entender quais bolsas poderíamos buscar, que se adequassem às vontades e necessidades dele. Afinal de contas, não se pode sair aplicando a todas a esmo, sem passar por esse filtro mínimo.

E esse nosso trabalho deu certo. Percebemos que havia, de fato, algumas bolsas de estudos no exterior que se ajustavam ao seu perfil. Eram cerca de três na Austrália, e isso o motivava ainda mais.

No entanto, como você pode perceber, este é, ainda, um número que pode ser considerado baixo. O ideal é submeter a no mínimo isso e, se possível, a ainda mais bolsas de estudos no exterior.

Como já foi falado em outro post, existe um número mínimo para submeter (exatamente as 3). É preferível, no entanto, tentar aplicar a algumas mais, de modo que você tenha mais opções e consiga manter o foco em todos os editais.

Abrindo os olhos para mais alternativas

Diante desse cenário, me vi obrigado a abrir os olhos do meu conhecido para novas alternativas. Bolsas de estudo no exterior existem em uma enormidade de países, e era muito pouco provável que ele não fosse se interessar por mais nenhuma além das australianas.

Por isso, algo que disse a ele foi para pensar também em países semelhantes e até mesmo próximos. Quem sabe ele não se atrairia por alguma dessas outras opções. A primeira ideia que veio à minha cabeça foi a Nova Zelândia, e assim sugeri.

Também falei de outros locais com um estilo um pouco diferente. Falei do Japão, da Europa e até de outros países da América do Sul. A ideia era fazê-lo conhecer mais lugares, para onde talvez se interessasse ir e tivesse mais chances de conseguir a assistência financeira.

Fui bem direto e perguntei: se oferecessem a você uma bolsa num país entre esses que mencionei, e não na Austrália, o que você faria? Você recusaria a bolsa ou iria viver essa oportunidade?

A resposta dele foi imediata. Sem mais delongas, me disse que “é claro que eu aceitaria, sem nem pensar duas vezes!”. E, assim como seu rosto ficava com um ar de felicidade quando falava da Austrália, ficou agora de novo. Ou seja, era realmente algo que ele queria.

Então fiz algumas observações sobre locais que achei que se encaixariam no perfil dele, pelo que havia me dito e pelo que conheço. Ele gostou das sugestões e descobriu locais que nem sabia que existia.

Falei que deveríamos trabalhar mais nessas ideias. Pedi que estudasse cada uma com carinho, para quando voltássemos a conversar. Era necessário que ele tivesse uma ideia mais clara de tudo. Conhecer novas perspectivas é fundamental. Isso garante a abertura de mais portas

O que significa ser mais flexível?

Então, para sintetizar um pouco do que disse até aqui, preciso definir, de fato, o que significa ser mais flexível, quando buscamos bolsas de estudos no exterior. Além disso, quero deixar ainda mais claro o porquê disso ser tão importante.

A história do meu amigo é bem explícita e acontece todos os dias com centenas de jovens estudantes. Muitos não sabem o que realmente querem e acabam fechando portas para oportunidades que poderiam mudar suas vidas.

Aumentar suas chances de bolsas de estudos no exterior é minha tarefa aqui. Quero fazer isso, ademais, de forma que proporcione uma experiência de vida transformadora para você, que o ensine nos estudos e na vida.

Meu conhecido, no final das contas, acabou descobrindo que ele também teria muita vontade de ir para os países escandinavos. Isso chega a ser até impressionante, uma vez que diferem bastante da Austrália.

No fim, ele acabou aplicando para bolsas em quatro localidades diferentes. Foi um total de cinco, distribuídas entre Austrália (1), Nova Zelândia (1), Noruega (1) e Suécia (2). No final, ele foi aceito em duas, mas acabou indo mesmo para a Suécia.

Após um tempo, já depois dessa experiência que teve por lá, resolveu fazer uma viagem como turista para a Austrália. No caminho, acabou passando também pela Nova Zelândia, que ficou conhecendo melhor depois da nossa conversa.

O ensinamento da experiência dele é bastante evidente: quanto mais flexível você for, mais possibilidades de bolsas de estudo no exterior vai encontrar. E, claro, quanto mais oportunidades de bolsa tiver, maiores são as chances de conseguir.

Mesmo que o sonho dos seus 16 anos tenha sido conhecer um local específico, não feche seu leque de opções. Pelo contrário, avalie novos locais, pesquise sobre eles e veja o que o seu perfil sugere.